quarta-feira, 10 de junho de 2009

E no dia de Camões

venci o imperialismo opressor britânico que impede as pessoas de usar acentos!!! :-D Viva a liberdade de expressão!! Viva a língua portuguesa!!

Zeca Afonso
"O Homem Novo Veio Da Mata"

Um homem novo
Veio da mata
De armas na mão
Nao é soldado
De profissão
Nao é soldado
De profissão

É guerrilheiro
Na sua aldeia
A mãe o diz
Duma fazenda
Faz um país
Duma fazenda
Faz um país

Colonialismo
Nao passará
Imperialismo
Nao passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.


Namíbia quente
Vai despertando
Da areia ao mar
Agora ou nunca
Nao há que errar
Agora ou nunca
Nao há que errar


Foi em Fevereiro
No dia quatro
Sessenta e um
Angola existe
Povo há só um
Angola existe
Povo há só um


Colonialismo
Nao passará
Imperialismo
Nao passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.


A cor da pele
Nao é motivo
Pra distinguir
Angola nova
Só há que unir
Angola nova
Só há que unir

Se novos donos
Querem pôr tronos
No teu país
Dum guerreiro
Faz um juíz
Dum guerreiro
Faz um juíz

Colonialismo
Nao passará
Imperialismo
Nao passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.


Olha o caminho
Da Polissário
De Zimbabwé
África toda
Levanta-te
África toda
Levanta-te

Se novos donos
Querem pôr tronos
Sobre o teu chão
Por cada morto
Nasce um irmão
Por cada morto
Nasce um irmão

Colonialismo
Nao passará
Imperialismo
Nao passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.

Devo referir que não concordo nada como o MPLA, ou pelo menos com o que ele representa hoje, um partido no poder que instaurou uma ditadura em Angola, mas o Zeca Afonso não era adivinho e não imaginava sequer como o poder corrompe.


E o inevitável Camões:

Os Lusíadas
(primeiros versos apenas)

Canto I

As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

1 comentário:

LadyS disse...

Jolly good! eh pah temos de ver se combinamos um meeting pra beber um tea no milk no sugar um destes dias, checka no teu schedule...