quinta-feira, 31 de julho de 2008

Post da Joana

[Este post foi sugerido e escrito inteiramente pela Joanita, inspirada pela sua “pala-bife camoniana”. Eu apenas editei o texto.]

1. Tenho posts em atraso das minhas aventura e desventuras dos meus últimos dias em Inglaterra e se leram o meu último post nem queiram saber o que me aconteceu
2. Mas não vou postar hoje nada
3. Dor de cabeça enorme
4. Need some rest
5. To post or not to post, that's the question
6. Pormenor, estou na Escócia agora
7. Nada a declarar
8. Tive a ser melgada por uma colega minha
10. Isto não está por ordem mas não importa
23. Não sei o que escrever
24. Se o leitor estivesse atento deveria ter notado a passagem súbita de 10 para 23
25. Fim
Agora sobre os posts de Stratford, não percebo porque estão as fotos todas encavalitadas mas também não vou investigar a causa devido ao n.º 3 e n.º 4 supracitados. Vou só acrescentar que em relação ao dia em Stratford esqueci-me de dizer que roubei uma caneta no Argos e portanto resolvi esse problema e deixar claro para a Sara que fui aos Correios trocar o dinheiro e não comprar ou enviar nenhum postal. Sorry. Como já te disse, tenho é flyers para dar, é só escolheres.

Stratford-upon-Avon

































O meu Bed & Breakfast
Chegada a Stratford-upon-AvonPrimeira imagem de Stratford-upon-Avon ao sair do comboio e que me fez desconfiar que havia qualquer coisa de estranho a acontecer na vila.
O início da caminhada para o hostel.
O hostel do demo.

Aeroporto de Birmingham

Prayer room
Sala perfeitamente normal, sem qualquer símbolo religioso à vista, com apenas algumas cadeiras e uma parede coberta de armários. Em cada porta desses armários estava tudo o que é necessário para rezar de acordo com uma ou duas religiões (indicadas na parte interior da porta).


Porque é que não há mais coisas destas pelo mundo fora?
Onde eu queria dormir no aeroporto. As malas estão a servir de escala.
Digam lá, bem esprimidinha e barricada, até cabia com as malas lá dentro.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Impressionismos e surrealismos de Birmingham II (e Stratford-upon-Avon)

1. Dormitar
2. Prayer room
3. o que é que está ali na mesa onde eu estive? Será que me esqueci de alguma coisa ali?
4. A minha gabardine?! OMD! Isto esteve a noite toda aqui? *treme só de pensar nos anúncios constantes de que malas encontradas sozinhas são destruídas por razões de segurança*
5. Decision time
6. And the winner is...
7. Quando um bilhete de comboio custa mais que um avião, só pode haver aquecimento global
8. Os comboios ingleses
9. A Ana Paula não ía curtir nada
10. *gasp ao primeiro avistamento de metal reluzente* Aquilo é o Bullring?
11. É ele, é ele, é o Bullring!! É feiiiiiio!
12. E quando nem todos os caminhos vão dar a Roma?
13. “... e era a coisa branca que...” ouvido de passagem com sotaque brasileiro
14. Trainspotting
15. Vídeo de família
16. On time
17. Dormitar
18. Festa polaca
19. Ai. Outra fã?
20. Recepção a preceito
21. Hmm, passa-se qualquer coisa aqui em Stratford, o que será?
22. Global Gathering. Buy tickets here.
23. Cool, tudo aqui tão perto.
24. Yes, um Natwest aberto ao sábado. Fixe!
25. Are you coming for the Global Gathering?
26. Eh pá, o único global que conheço é o global warming, agora global gathering não faço ideia.
27. E o postmail já ali ao lado? Fixe, não vou ter que andar muito
28. Yeah! Welcome Centre. Parece um sonho. Tudo a correr bem.
29. Ok, primeira vez no Reino Unido que sinto que não há informações decentes e organizadas
30. “Excuse me, can you tell me where the youth hostel is?”
“You need to turn right at the end of this street and it’s there” - faz sinal no mapa
“Just that?” - incrédula a olhar para a proximidade no mapa
“Yes.”
31. Tão tão fixe, melhor impossível, tudo pertinho e quase em linha. Um espectáculo!
32. *incrédula a olhar para sinal de trânsito* COMO o hostel fica a 13/4 milhas? Isso dá mais de 4 km!
33. Não, eu li mal, só posso ter lido mal. Era mesmo ali. E Stratford também acaba aqui já à frente. Não, eu devo estar a fazer mal as contas. *repete final de conversa no Welcome Center na cabeça* “Just that?” “Yes”
34. O que vale é o que o caminho é bonito, ao longo do rio, e tenho companhia
35. Cadê o rio?
36. heeee, é impressão minha ou já saí da cidade? “Just that?” “Yes”
37. O meu reino por um hostel “Just that?” “Yes”
38. Não, não me deixem sozinha por esta estrada, deixem lá o parque das caravanas.
39. Just a lonely walker.
40. Hmm, aquela tem ar de quem está alojada em hostel, se ela vai assim é porque vou na direcção certa.
41. Ela virou ali!! YEY, o hostel é já ali à frente.
42. COMO isto é uma casa privada? Pois, mais uma com a mania que é freak e a viver num casarão de luxo.
43. Mas isto nunca mais acaba? Eu ainda tenho muito que fazer e ver esta manhã. “Just that?” “Yes”
44. Um autocarro a passar no sentido contrário a alta velocidade cuja linha se chama Stratford não pode ser um bom sinal.
45. Oh meu deus, alguém tenha piedade desta pobre alma mal dormida e mal alimentada, a transportar mais de 10kg, numa mala a desfazer-se de tão velha, debaixo de tanto calor. Mas onde está o hostel?? “Just that?” “Yes”
46. “Excuse me, do you know if there’s a hostel nearby?”
“Oh yes, dear. Oh, did you walk all the way from Stratford till here? Oh dear. Poor girl. You’re going on the right way. You keep walking till you see a memorial and it’s...”
“Is it still far? Will I have to walk a lot?”
“Well, you keep walking now, you’ll have to pass through this town right ahead (não se via povoação nenhuma no horizonte), keep walking some more till you see the memorial and then it’s not so bad.”
47. Not so bad??? E COMO atravessar outra terra??? E com que então just that, não era??
48. Sara, tu estás morta! Eu sou daquelas pessoas que tem a mania que tem razão em muita coisa mas há alturas na vida que eu NÃO QUERO ter razão. Quando eu faço uma pesquisa na net, faço-a bem, mas não, eu fui confiar na senhora Sara que é expert em Shakespeare e Stratford-upon-Avon e resolvi fiar-me na existência dum suposto hostel na terreola e eis que agora dou por mim num caminho isolado no meio do mato, num tórrido sábado, a transportar peso, esfaimada e a morrer de sede, exausta pela falta de sono e cheia de dores no corpo todo por ter dormitado num banco de aeroporto em posições espatafúrdias por 2 horas! Eu já me tinha conformado em vir cá e ir embora ao fim do dia e dormir em Birmingham mas não, deixaste-me com o bichinho porque a vila “tinha” hostel e eu achei que nesse caso merecia uma visita como deve ser, talvez até gastasse menos que dormir em Birmingham porque afinal Stratford é só uma vilazeca, não é? Tu estás tão morta que eu só não te mato assim que te vir porque há duas pessoas que aparecem primeiro na minha lista: a Miss Cacau e a cabra do Welcome Center. E só depois de eu matar estas duas lentamente e com muita dor é que a minha atenção se virará para ti. E nessa altura reza para já estares em Londres para eu não te apanhar.
49. Tiddington (o nome da town)
50. Com tudo o que estou a andar vou gastar dinheiro em táxi para voltar para a estação que estaria a gastar num B&B no centro da cidade. Fora o tempo que estou a perder. Só espero que seja mesmo muito barato e que compense esta deslocação, o que eu duvido muito.
51. Ok, a town já passou, diz-me que aquilo é um memorial.
52. Então aquilo ali ao fundo é o tal memorial.
53. O memorial deve ser depois da curva, é isso.
54. Memorial dos Infernos, apresenta-te já para eu te vandalizar! Diabo!
55. Mas onde está o memorial? E onde está o hostel? E onde está uma cama para eu dormir e água, água fresquinha para eu beber. Eu preciso de água!
56. Tá ali!!! Tá ali ao fundo... ou será alucinação?
57. Sim, é o memorial!! Cadê a outra besta?
58. Ei-lo
59. Aula de yoga na relva, ambiente muito estilo new wave, casarão gigante: tenho um mau pressentimento.
60. Preços na parede: ah ah ah! Vão roubar para a estrada! Com o tamanho que ela tem, de certeza que ficam milionários!
61. Ok, está decidido, quero um táxi para a cidade.
62. Em busca do telefone
63. *pasma a olhar para a salinha privada limpíssima do telefone público* COMO não há um número que seja de táxis aqui afixado? Mas que raio de hostel mais esterilizado é este?
64. Perguntar por número a desconhecidos. Ninguém sabe. Claro, para aqui estar são todos ricos e trazem todos carro!
65. Voltar para a entrada e procurar nos flyers expostos. Nada.
66. Ah! O hostel tem 4 estrelas. Explica muita coisa...
67. O que faço eu agora??
68. Em busca duma paragem de autocarros para Stratford.
69. Colega de espera
70. Lindo, como é sábado só há 2 por hora.
71. Ei! No país da pontualidade há autocarros que não passam?? Mas o que é que eu fiz a Deus para merecer isto?
72. Mas não passa nenhum??? *lembra-se das histórias de boleias do tempo da tropa do pai* Nah. Eu quero um autocarro!!
73. Aleluia
74. Ok, agora arranjar um quarto qualquer. Já estou por tudo. Os meus braços já tremem de tanto esforço que fizeram.
75. Aquilo é um hotel mas tem ar de caro.
76. AH! Tão giros. 110£/noite. Ah ah ah! *riso muito seco sem qualquer laivo de vontade de rir*
77. Pedir informações 1.
78. Andar nessa direcção, não encontrar nada.
79. Pedir informações 2.
80. Andar nessa direcção (oposta à anterior) e não encontrar nada.
81. Pedir informações 3.
82. Recambiada para pedido de informações 4.
83. Recusar ajuda (para guardar mala até encontrar sítio), andar numa direcção nova e não encontrar nada.
84. Oh pá, a vila é minúscula! Onde andam os B&Bs todos? Têm mesmo que estar todos numa rua como as pessoas referem. Mas onde??
85. Pedir informações 5
86. Andar nessa direcção e...
87. ...no vacancies
88. Tá ali outro: no vacancies.
89. Há outro ao lado: no vacancies.
90. Há outro ao lado (sim, a rua está mesmo cravejada de B&Bs). Não há sinal de lotado.
91. Flagra em alguém?
92. Lá aparece um homem ao fim de uns minutos e diz que não há quartos para solteiros.
93. Mulher aparece depois e voluntaria-se para ficar a guardar a mala. Recuso quando ela se desresponsabiliza do que puder acontecer ao conteúdo.
94. Está tudo lotado por causa do Global Gathering. Com tanto dia do ano para vir a esta terra e tinha que vir logo neste fim-de-semana.
95. Mas porque é que não fiz uma pesquisa mais a fundo sobre Stratford? Ah pois, tinha exames e ainda não tinha decidido vir cá.
96. Outro B&B lotado e mais outro e mais outro e um sem sinal. Afinal ainda há esperança!
97. Entro e está um casal a dar os dados para um quarto “Oh please tell me there is still a room left.”
98. Bingo! Temos negócio. (mau por sinal, paguei um balúrdio mas mereço ser bem tratada depois de tudo o que passei)
99. Gulliver’s travels & Cascais
100. Cosy room e MUITA ÁGUA
101. Então mas não há mais nada para além da sanita? Pronto eu até já me habituei a não haver bidé e o duche estar numa divisão separada, mas NEM o lavatório?? Só a sanita??
102. Encomendar pequeno-almoço do dia seguinte.
103. Poached eggs
104. Visitar a vila
105. Mais brasileiros
106. Correios
107. É um festival de música?! Por isso é que está tudo cheio de jovens. Ahhhh.
108. Moby?! Moby?!
109. Deixa ver, com a minha sorte... Claro, foi ontem, pois estava-se mesmo a ver!
110. “I hope you know you deserve better than that!” “I know I do.”
111. Não foi comigo e até eu estou a tremer
112. COMIDA
113. Ai, nem sei se é de já não ter a mala comigo, se é de ter bebido água ou estar prestes a começar a comer mas sinto-me tão bem que até os ombros não se estão a queixar mais.
114. Sinapse rápida no cérebro até que me apercebo que a razão por não sentir a dor nos ombros é porque não tenho nada aos ombros, isto é, estou a passear em plena rua há vários minutos com um cestinho de compras da Sainsbury’s na mão.
115. Meia volta volver
116. Então e deixam-me sair assim, sem dizer nada? Onde é que está a segurança desta terra?
117. Almoço (ao fim da tarde) à beira-rio
118. Colegas de novo?
119. Desistir do turismo e voltar para o hostel
120. Agora era giro não encontrar o hostel. Com a pressa nem vi o nome. O que vale é que eu sei que é em frente ao parque, que eu até tirei uma foto de lá.
121. Mas porque é que isto não dá? Tocar à campainha
122. “Why did you ring?” “I’m sorry, I wasn’t able to open the door.” “Are you in the right place?” “Yes, of course. I was just having a problem with my key.” “No, you’re not. That’s not my key!” “Oh!*cora e encolhe até ficar do tamanho de um botão* I’m so sorry!”
123. De volta ao sítio certo
124. Chá
125. Matar saudades da televisão britânica
126. Droga, esqueci-me do roupão, agora não tenho bolsos. Ok, poisar chaves em cima do autoclismo para que... splash
127. 2 minutos de imobilidade
128. Ver o lado positivo: ainda não tinha urinado, a água está “limpinha”
129. Nova negação da realidade por mais 5 segundos
130. Mas o que é que MAIS me vai acontecer hoje???
131. Ok, o que tem de ser tem muito força!
132. Respirar fundo e aguentar o estômago
133. Operação limpeza total: dar (novo) banho às chaves (e a tudo o que tenha estado sequer perto de vir a ter contacto com elas)
134. VÁRIAS vezes
135. Roncar no chão
136. Net
137. Adormecer a escrever mails

domingo, 27 de julho de 2008

:-D

*faz a dança de acasalamento dos pigmeus africanos no meio do quarto do hostel*
Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo! Arranjei um cabo!
Weeeeeeeeeeee
Já posso tirar as fotos da máquina.
Viva a francesa Marilyn, companheira de quarto, que me emprestou o cabo. VIVA!
Eu sabia que a minha máquina era poligâmica!! Nada dessas esquitices da Sony que só aceita acessórios da própria marca. Não! A minha menina dá para qualquer um e eu sou uma dona babada!
*dança mais um pouco*

Agora falando mais a sério, é impossível postar as fotografias todas aqui (nem posso, assinei uma declaração no Birmingham Museum and Art Gallery que eram para uso pessoal e faço tenções de honrar a minha palavra) mas pelo menos tenho espaço de certeza para o resto de Birmingham e para os primeiros dias de Edinburgh. Até porque pelos vistos as mais de 400 fotos tiradas não deram um abalo assim tão grande na memória de 2G do meu cartão. Se é que chegou a abalo.
Good to know. *brilho malicioso nos olhos*
De qualquer das formas não perdem muito porque ainda ando a tentar perceber a máquina e a qualidade geral deixa um pouco a desejar. Eu bem mando abrir e fechar a obturação consoante o caso para a foto ficar melhor (sim, porque tem estado um sol abrasador, hoje tiveram 26º em Birmingham) mas o problema é que em vez de confiar na minha intuição, ponho-me a olhar para o ecrã para me guiar e a coisa dá para o torto. Mental note: confiar na minha experiência.

O andorinhão



sábado, 26 de julho de 2008

Para os leitores mais incautos fica a explicação que este relato começa a partir do gate no aeroporto do Porto porque não faria muito sentido partir a viagem a meio. Do que se passou antes, dia algo alucinado a fazer malas e ver mails e ver notas na faculdade e stressar com o gabinete de relações internacionais e comprar sapatos e despedir-me de pessoas e salvar animais, talvez publique apenas umas fotos. Mais não é preciso pois vocês não querem saber a tensão com que fico antes de voar. Acreditem que não. Eu até posso gostar de voar mas a minha fobia de alturas deixa-me sempre tensa. E o excesso de bagagem e desrespeito pelas medidas da mala também não me fazem sentir muito descontraída até passar pela segurança. Juntem-lhe ainda a emoção de sair de Coimbra e temos um belo dum humor que faz com que me passe com tudo e com todos. Portanto, do resto do dia, talvez ponha depois (quando arranjar um cabo para a máquina) as fotos do piu piu que encontrei.

Impressionismos e surrealismos de Birmingham I

1. Ei! Eu ainda aqui estou, sua porta incompetente!
2. Outra vez?
3. OUTRA VEZ???
4. EU SOU GENTE, ESTÁS ME A VER?? Porcaria de detectores.
5. *gritos histéricos junto à rede do aeroporto* Uhuuuuuu! Adeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus!
6. Tugas, claro!
7. E temos fã.
8. Onde é que eu pus uma caneta?
9. Há algo de enganadoramente cosmopolita quando suspiramos de alívio ao confirmar que ainda não lemos o novo número da revista da Ryanair.
10. Life’s a beach. Mas só para uns.
11. Northern Ireland!!! :-D Pois, agora não querem outra coisa.
12. *momentos de saudade*
13. Cents in Edinburgh
14. Será um sinal dos deuses?
15. Mas onde é que andam as canetas?
16. Hã? *muito muito estremunhada com a cabeça a pesar toneladas*
17. Então mas só eu é que vou em modo B&W? Todos os outros vão em technicolor de primeiríssima qualidade?!
18. Não é possível! Não me digam que não trouxe nenhuma caneta?
19. Já sei o que é: a pele fica a parecer a de um cadáver morto e congelado.
20. COMO é que eu não trouxe uma caneta?? Uma. Uminha! COMO? A Andreia vai me matar.
21. *gasp* Esqueci-me do programa do festival e do mapa em casa! *splat mental*
22. Não trouxe o comprovativo para o banco! *duplo splat mental*
23. Droga! Deixei lá o cartão de saúde do Reino Unido. *triplo splat mental*
24. NÃO! Esqueci-me do cabo usb da máquina! *múltiplos splats mentais*
25. Pronto! Nunca mais faço uma mala sem seguir a lista feita! Eu já sou o que sou, mesmo com lista há sempre qualquer coisa que falha, agora sem seguir a lista, vê-se o resultado. Nunca mais!
26. Eu quero uma ponte.
27. Pensando bem, don’t bother I’ll jump right now.
28. Eu disse jump, não disse fall!
29. Estilo de condução muito pessoal
30. Ah! Luzes, luzes, luzes, luzes, lu... ahhhhh!
31. Era ‘ma cidade bem grandita/ às bolinhas luminosas que eu vi/ numa ilha/ perto da ‘rlanda
32. Eu bem que estava a estranhar
33. Bolas! Este homem tem que ir alinhar os chakras. Isto é que é subtileza, hein?
34. A boa acção do dia. Ou a 2.ª do dia.
35. Flyers!!!
36. Tomadas!
37. Tomadas ao pé de sofás!!!
38. Eu bem vi que era sorte a mais
39. Chamadas de serviço
40. Tempo de leitura
41. Expedição nocturna
42. As cadeiras de massagens são um sucesso, está visto.
43. Do sétimo céu à nuvem nove.
44. Eu TENHO que dormir ali!
45. Hmm. Pensando bem acho que não caibo. Quer dizer, bem espremidinha e barricada com as malas...
46. Importantes verbos a reter das minhas viagens: espremer e barricar.
47. To net or not con-ne[c]t
48. Pois
49. Happy feet but lousy chair.
50. Circularidade beckettiana
51. Descanso merecido

quarta-feira, 23 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

*sigh*

A vida é muito injusta

terça-feira, 8 de julho de 2008

The rock in the road

Ora tendo eu crescido com os filmes do Indiana Jones, sempre me fascinou a ideia de um dia atravessar uma ponte de corda. Assim que cheguei à Irlanda do Norte, fiquei apaixonada pela ponte de Carrick-a-Rede. Só que esta está fechada meio ano (de Outubro a Março inclusivé) pois o mau tempo torna demasiado arriscada a travessia.
folheto explicativo com resumo histórico e mapa

Em Abril, com a visita da Sara, resolvemos (nós, a Julianne e o Juan) alugar um carro durante um fim-de-semana e visitámos uma data de sítios.

Por sorte, no dia que fomos a Carrick-a-Rede, estava um sol maravilhoso e pouco vento (para os standards irlandeses, subentenda-se), por isso, estávamos todos esperançosos de conseguir visitá-la. Estive a manhã toda em stress a preparar-me psicologicamente para enfrentar a minha fobia de alturas.
Quando chegámos, a recepção estava fechada e tinha um sinal a indicar que a ponte estava encerrada devido às más condições climatéricas(?!). WTH??? Apesar de ter ficado um pouco desiludida, a verdade é que pude finalmente respirar de alívio e descontrair.
Fizemos calmamente o passeio até à ponte, todos contentes com a vista magnífica, e quando chegámos, vimos que eles entretanto tinham resolvido abrir a ponte para os visitantes.
WTF????? - parte 2, variante histérica.
Conclusão: a falta de preparação mental para a situação fez com que eu tivesse entrado em pânico logo aos primeiros degraus de acesso à ponte e tivesse mudado de ideias quanto a querer atravessá-la.
A dita cuja
Os três da vida airada: Julianne à frente, LadyS e Juan.
A Escócia ali tão perto, vista de Carrick.
(Sim, o pedaço de terra visível nesta e noutras fotos do outro lado do mar é mesmo a Escócia e não uma ilhota qualquer ao largo da Irlanda.)

O regresso (perspectiva da ilha de Carrick, de quem já atravessou a ponte uma vez e está a voltar para trás. )

E a prova...

de que eu não ganho juízo e acabo sempre a desafiar a minha fobia.
(Os meus agradecimentos à Julianne, ao Juan, à Sara e aos outros transeuntes pela paciência demonstrada. Um agradecimento extra à Julianne pelo constante incentivo e por ter servido de bengala física durante a travessia e ainda um obrigada muito especial ao senhor responsável pela travessia na ponte que não deixou mais ninguém atravessá-la para que eu não me assustasse ainda mais. Thank you all. I won't forget it.)

sábado, 5 de julho de 2008

Come and Go

the gender version
'One sees little in this light.'
ensaios



momentos de descontracção

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A publicidade...

7th Belfast World Pong Championship
John Hewitt 8.00pm Thursday 17 April
£3.50 to play - £3.00 to watch

Like a bush baby on PCP, for an epoch-defining 7th Year Belfast is to host the Belfast World Pong Championship.

Some claimed that the shocking decision by the board of the 2012 Olympics not to admit Pong as a sport would finish this finest of electronic entertainments. But no! Pong does not need such insignificant and small minded competitions to thrive. Pong breathes. Pong moves. Pong lives!

Who will drag themselves from the fetid mass grave of obscurity to the shining pinnacle of electronic achievement? Will it be last year’s champion Benji “Paddles” De Burca? Or some young pup hungry for blood on the joysticks?

Live commentary, psychological analysis and humiliation will again be supplied by heartless arbiters of justice Paddy Bloomer and Dan Jewesbury. Cinilingus will provide unparalleled audiovisual coverage, capturing and projecting every facet of this brutal display of gladiatorial combat, including live monitoring of sweat glands and bladder control. The Winner will receive a specially commissioned Pong trophy.

Only 32 places available so book early through the Film Festival box office

... e o evento

(post dedicado a todos aqueles que duvidam da insanidade dos irlandeses)
O vídeo da final do 7.º Campeonato Mundial de Pong!*



Eu sei que o vídeo não tem a melhor qualidade de imagem (máquina fotográfica, dentro de um pub a abarrotar de gente) ou de som (a claque do vencedor estava mesmo ao nosso lado), mas vale a pena ver a coroa do vencedor e (tentar) ouvir a entrevista final com os comentadores do jogo. Pena, pena, é o idiota que não pára de tirar fotografias e de meter-se à frente da câmara e a Sara não ter conseguido filmar o Deus Celta que estava ao seu lado em condições decentes.

os comentadores do jogo

*sobre o pong ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Pong e para jogar duas versões de pong com 2 jogadores é só clicar aqui http://www.xnet.se/javaTest/jPong/jPong.html ou aqui http://miniclip.sapo.pt/games/battle-pong/pt/ (atenção: nenhuma delas tem os gráficos exactamente iguais aos da versão usada no campeonato.)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Os McKinney

Foi com este casal, a Olwyn e o Ian que eu deixei metade da minha vida. Eles garantem-me que já venderam tudo o que era meu mas eu continuo com esperanças de chegar a Belfast e reaver as minhas coisas. Acham que eu devo confiar nisso?
Anyway, eles são lindos e eu adoro-os! Estou morta para lhes mostrar Portugal e apresentá-los a toda a gente. E fazê-los experimentar muita comidinha portuguesa. :-D